Versão 4D de Cinderella tem palco giratório, dez cenários e orquestra


Foto divulgação

Depois de encenar quatro espetáculos musicais em 2018 (O Mágico de Oz, Branca de NeveUma Noite na Broadway e Natal Mágico), Billy Bond começa 2019 em ritmo de Cinderella.  Conhecido por revisitar e inovar na encenação de clássicos do universo infantil, o diretor, músico e produtor apresenta sua nova versão para a história da gata borralheira que virou princesa ao calçar o sapatinho de cristal no Teatro Bradesco. O espetáculo fica em temporada até dia 17 de fevereiro, com apresentações aos sábados e domingos às 15 horas (nos dias 10 e 17 de fevereiro, domingos, haverá sessões extras às 11h30).

Em cena,palco giratório para dar sensação de movimento, orquestra ao vivo e 25 atores, cantores e bailarinos. A história de Cinderella é contada com recursos de última geração, como a tecnologia 4D,efeitos especiais e de iluminação. São usados 160 metros de leds, gelo seco, telões, ilusionismo, explosões e aromas, tudo para envolver o público na magia da história. A proposta é despertar no espectador de todas as idades a sensação de estar dentro do espetáculo.

Baseado no conto original dos Irmãos Grimm, o musical tem direção-geral de Billy Bond, que também assina a direção-geral de dramaturgia em parceria com Andrew Mettine e a adaptação do livro UmaHistória de Amor (de Paul Stewart & Alan Paul) junto com Lilio Alonso.

A superprodução tem cenários assinados por Cyrus, figurinos de Carlos Gardin,design de luz de Paul Stewart, caracterização e makes de Paula Canterini (que está em cena como a Fada Madrinha). O elenco traz Vanessa Ruiz no papel-título, Felipe Tavolaro como o Príncipe e Titzy Marques na pele da Madrasta. Márcio Yacoff responde pela direção de cena.

Adaptação de clássicos

Depois que o pai de Cinderela morreu, sua madrasta tomou conta da casa e a obrigou a cuidar de todos os serviços domésticos e a fez alvo de deboches e malvadezas. Um belo dia, foi anunciado que o Rei realizaria um baile para que o príncipe escolhesse sua esposa dentre as moças do reino. Com a ajuda da sua fada-madrinha, Cinderela se arrumou lindamente para a festa onde encontrou o Príncipe, que se apaixonou por ela. O resto da história todo mundo sabe, mas sempre há um jeito diferente de contar um final feliz.

Desde 2003, BIlly Bond direciona seu foco de interesse para revisitar e homenagear clássicos de todos os tempos da Literatura Infantil. Sua primeira montagem, O Mágico de Oz, foi prestigiada por um público superior a 1 milhão e 800 mil espectadores na América Latina. O segundo espetáculo, Pinóquio – o Musical, estreou em 2006 e foi aplaudido por 900 mil pessoas no Brasil. Em seguida, foram apresentadas as montagens de A Bela e a Fera, Peter Pan, Branca de Neve, A Bela Adormecida e Alice no País das Maravilhas.

“Encenamos Cinderella desde 2012, cerca de 300 mil espectadores já nos prestigiaram. Fazemos adaptações brasileiras de grandes musicais e a cada temporada sempre apresentamos novidades. Agora há orquestra ao vivo, palco giratório e 160 metros de Leds”, fala o diretor-geral do espetáculo Billy Bond.

Italiano radicado no Brasil, ele conta que sua formação veio da música, mas nos últimos anos tem se dedicado ao teatro musical. “Ele envolve muitas linguagens: música, cinema, luz, interpretação e dança, é completo”, diz.

Sobre Billy Bond

Precursor dos musicais de grande porte no Brasil, Billy Bond assinou a direção-geral da versão brasileira de Rent, em 1999. São mais de 30 títulos na bagagem, entre eles, O Beijo da Mulher AranhaOs Miseráveis e After de Luge. A partir dos anos 2000, Billy sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação. Em 2018, estreou Um Dia na Broadway, que cumpriu temporada no teatro Bradesco, onde volta ao cartaz em janeiro de 2019.

Nascido Giuliano Canterini, em Lá Spezia, Itália, Billy Bond desenvolveu carreira na Argentina, onde morou por mais de 15 anos e fez sucesso no mundo do rock’n’roll na década de 1970. No fim dos anos 60, ele lotava espaços em meio à ditadura na Argentina, com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop. Alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972  no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época.

Bond chegou ao Brasil em 1974, diretamente no Rio e depois em São Paulo, onde mora atualmente. Aqui foi cantor da banda punk Joelho de Porco, dirigiu o primeiro show de Ney Matogrosso, depois da saída dele dos Secos & Molhados, e produziu o espetáculo da banda Queen no estádio do Morumbi, em 1981.

FICHA TÉCNICADireção geral: Billy Bond. Direção de produção: Andréa Oliveira. Elenco: Cinderella – Vanessa Ruiz; Príncipe – Felipe Tavolaro; Madrasta – Titzy Marques; Anastácia – Fernanda Perfeito; Criselda – Larissa Porrino. Fada Madrinha – Paula Canterini. Rei – Marcos Antonelli. Duque – Marcio Yacoff. Mensageiro – Italo Rodrigues. Ratos: Newton Yamassaki, Alvinho de Padua, Joy Domingues e Willian Santana. Bailarinos: Alvinho de Pádua, Axila Felix, Carla Reis, Davi Nuñez, Gaby Maia, Joy Domingos, Larissa Porrino, Newton Yamassaki, Mayla Betti, Nicole Rosemberg, Paula Perillo e William Santana.Figurinos: Carlos Gardin.  Aderecistas: Silvio Galvão. Makes e Caracterização: Paula Canterini. Cenografia: Cyrus. Adaptação: Billy Bond e Lilio Alonso. Diretor geral de dramaturgia: Billy Bond e Andrew Mettine. Direção de cena: Marcio Yacoff. Coreografia: Italo Rodrigues. Direção vocal: Thiago Lemmos. Direção musical: Bond e Villa. Designer de som: Paul Gregor Tancrew. Designer de luz:Paul Stewart. Efeitos especiais: Gabriele Fantine. Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici. Mappings: Nicolas Duce.Equipe TécnicaAutomatização: Angelo Meireles. Produção: Andréa Oliveira. Diretor técnico:Ângelo Meireles. Operador de Som/VÍdeo/Mics: Thiago Rocha. Operador de Luz: Guilherme Furtado. Contra-regras: Ermilton Oliveira, Lucas Lima, Jeff Silva, Diego Lima e Marcelo Silva. Camareiras: Dilu Carvalho,Naya Silva e Meire Serra.
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