Quatro dias seguidos de shows no Itaú Cultural: Josyara, Botica Poesia, Péricles e Leo Cavalcanti e Čao Laru

No fim de fevereiro, o Itaú Cultural promove quatro dias seguidos de programação musical. Começa no dia 21 (quinta-feira), com Josyara. No dia 22 (sexta-feira), tem Botica Poesia e no dia 23 (sábado) é a vez de Péricles e Leo Cavalcante. Todos começam às 20h. Encerrando o pacote de apresentações, no dia 24 (domingo), às 19h, a banda franco-brasileira Čao Laru lança seu novo disco, Fronteiras, em São Paulo.

Josyara leva para o instituto o seu segundo disco, Mansa Fúria, lançado em agosto de 2018. Nele, a cantora apresenta uma musicalidade diferente do primeiro álbum, Uni Versos, embalado por suas raízes do sertão baiano. Neste novo trabalho, ela traz uma musicalidade com outras texturas, mesclando ao violão acústico sons eletrônicos. Sobem ao palco com ela, Lucas Martins, no baixo, e Bruno Marques, na bateria.

No dia seguinte, sobem no palco da Sala Itaú Cultural, o poeta Sergio Vaz e o músico Renato Gama com o projeto Botica Poesia. Esta apresentação nasceu em 2018, em comemoração aos 30 anos de poesia de Sergio Vaz, e apresenta seus versos musicados, com o auxílio de uma banda composta por Ronaldo Gama, no contrabaixo, Katatau Felipe, no violão sete cordas, Camila Silva, no cavaquinho, Léo Carvalho, na bateria, Jhonny Guima, na percussão, e Heloísa de Lima, no vocal.

O nome do show, brinca com a palavra Botica e lhe dá dois significados. Um é relacionado às farmácias de antigamente, pois a intenção da dupla é sugerir que as músicas curam por meio da arte. O outro se refere aos botequins, traduzido pela descontração no palco e as composições feitas em ritmo de samba. Sentados em uma mesa de alumínio, do tipo das mesinhas de bar, como em uma conversa entre bons amigos na frente do público, Vaz e Gama apresentam o repertório composto por Dois Corações Amadores, Liberdade, Prazo de Validade, Caminhos, Tempos Modernos, A Vingança, Magia Negra, Sabotage e Samba da Nova Manhã.

No dia seguinte, se apresentam pai e filho, Péricles e Léo Cavalcante, em show intimista e inédito em São Paulo. É a primeira vez que eles se juntam para apresentarem ao público os seus repertórios. Um tem 45 anos de carreira e traz uma brasilidade pop em canções de poética universal, cheias de humor e temáticas diversas. O outro, desenvolve melodias ricas e intensas, com poesias sofisticadas que questionam e dialogam com seu tempo.

Os maiores sucessos como Elegia, Medo de amar n.3 e Negro amor, de Péricles, ou Inalcançável você, Inversão do mal e Ainda aqui sonhando, de Leo, entre outras canções, fazem parte deste repertório. Eles ainda apresentam uma música inédita, Novos Futuros.

Encerrando a sequência de shows no instituto, no domingo, dia 24, às 19h, a banda itinerante franco-brasileira Čao Laru (pronuncia-se Tchau Laru) apresenta ao público paulistano seu novo disco, carregado de sonoridades latinas e do leste europeu misturadas ao hip hop, milonga e cachecera, afoxé, samba, o baião e valsa francesa.

A banda é formada por quatro brasileiros, duas francesas e uma italiana. Juntos, desde 2015 eles vêm rodando o mundo em um motorhome, já tendo passado por mais de 20 países. Fronteiras é o segundo disco do grupo, com 13 faixas inéditas. Para esta apresentação no instituto, primeira da turnê em São Paulo, eles prepararam cenário e figurinos inéditos, além de números de dança de Cecilia Lovino, uma das integrantes da banda, que faz entradas especiais no decorrer do show. Eles também recebem o músico Luiz Gabriel Lopes, dos grupos Rosa Neon e Graveola.

“No disco discutimos temas sociais e políticos dos países em que estivemos e imprimimos nossa solidariedade, resistência e esperança no ser humano, questionando o tempo inteiro a razão da existência das fronteiras”, conta Noubar Sarkissan, brasileiro com anos de vivência na França e responsável pelo cavaquinho, violão, pandeiro e voz. Completam a formação, Laura Aubry, no acordeom e voz, Marie Tissier, no violoncelo e voz, Cecilia Iovino, no sapateado, dança e voz, Felipe Trez, na bateria, Fábio Pádua, na flauta, clarinete, violão e bandolim e Pedro Destro, no baixo elétrico. Depois dessa apresentação o grupo segue em turnê pelo Brasil.

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Sobre os artistas

Čao Laru é formado por músicos do Brasil e da França que se conheceram em 2015, durante o mestrado em Pedagogia Musical, em Rennes, na França. Desde então, o grupo já por mais de 20 países e lançou um disco, Kombiphonie. No ano passado, a turnê deste álbum no Brasil rendeu 40 shows no primeiro semestre e 60 apresentações na França e na Suíça no segundo semestre.

Josyara nasceu em Juazeiro, interior da Bahia, e traz em suas composições um olhar sensível sobre seu cotidiano e sua história, embaladas por um violão percussivo e potente. Em seu disco de estreia, Uni Versos, ela apresentou suas raízes do sertão baiano. Já em Mansa Fúria, o segundo álbum, mostrou sua versatilidade, trazendo voz e violão que dialogam com texturas eletrônicas. Faz ainda uma crítica social, sendo uma voz contra o racismo e pela reafirmação da liberdade sexual.

Leo Cavalcanti é cantor, compositor, instrumentista, arranjador e produtor musical. Com dois discos lançados (Religar, de 2010 – considerado o melhor disco brasileiro do ano pela Revista O Embrulhador – e Despertador, de 2014), Leo é criador de todos os aspectos de seu trabalho. Sua música é pop, cosmopolita e também muito brasileira, buscando sempre novos e originais caminhos. Elogiado por Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto, Leo também já colaborou com nomes como Elza Soares, Arnaldo Antunes, Fernanda Takai, Tulipa Ruiz, entre muitos outros.

Péricles Cavalcanti nasceu no Rio de janeiro, mas foi criado em São Paulo. É um importante compositor, que tem uma obra sofisticada e original, gravada por Caetano Veloso, Gal Costa, Cássia Eller, Arnaldo Antunes, Adriana Calcanhotto, Céu, Tiê, Mallu Magalhães, Arrigo Barnabé, entre outros artistas. Lançou os discos Canções; sobre as ondas; Mil e uma; Baião metafísico; Blues 55; Péricles, o rei da cultura; O canto das musas; e Frevox. É arranjador e produtor de seus próprios discos, além de compor também para cinema, teatro e televisão. Em 2019 completa 45 anos de carreira.

Renato Gama é músico, produtor, compositor, escritor e ator, Renato Gama vem desenvolvendo canções e projetos a partir de poetas jovens e já consagrados como, Conceição Evaristo, Paulo Rafael, Alan da Rosa, Danilo Monteiro, Luciano Costa, Daisy Serena, entre outros. Este ano gravou seu disco ao vivo, Olhos negros ao vivo, que traz uma mistura de jazz, samba e rap, amalgamando da melhor forma o som que se fazia nos antigos quintais da periferia.

Criou e co-dirigiu o clip da música Neguinha Sim! a qual também é o compositor. Criou as trilhas sonoras dos filmes O Olho e o Zarolho e Fulero Circo,assim como de várias peças teatrais, como por exemplo, da A Saga do Menino Diamante vencedora do prêmio Shell e atualmente, trabalha na criação e produção da trilha sonora do programa Afronta, que será lançado no canal Futura. Destaca-se também como fundador dos coletivos Nhocuné Soul, Morabeza Nação, Cozinhando Música e 3Áfricas e produção do percussor do hip-hop no Brasil, Nelson Triunfo.

Sergio Vaz mora em Taboão da Serra e, além de escrever, é agitador cultural nas periferias do Brasil. É criador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia) e um dos criadores do Sarau da Cooperifa — movimento que transformou um bar da periferia da zona sul de São Paulo em um centro cultural. O projeto também promove o encontro de leitores e escritores, além de divulgar a poesia nas escolas. Improvisa uma sala de cinema na laje do boteco e abre espaço para a produção cinematográfica alternativa das quebradas. Projeto de sucesso, influenciou e deu origem a quase 50 saraus, além da publicação independente de mais de 100 livros.

SERVIÇO:

Josyara

Dia 21 (quinta-feira), às 20h

Duração: 80 minutos

Classificação indicativa: livre

Local: Sala Itaú Cultural

224 lugares

Entrada gratuita

Distribuição de ingressos:

Público preferencial: uma hora antes do evento | com direito a um acompanhante

Público não preferencial: uma hora antes do evento | um ingresso por pessoa

Interpretação em Libras

Botica Poesia

Dia 22 (sexta-feira), às 20h

Duração: 65 minutos

Classificação indicativa: livre

Local: Sala Itaú Cultural

224 lugares

Entrada gratuita

Distribuição de ingressos:

Público preferencial: uma hora antes do evento | com direito a um acompanhante

Público não preferencial: uma hora antes do evento | um ingresso por pessoa

Interpretação em Libras


Péricles e Léo Cavalcanti

Dia 23 (sábado), às 20h

Duração: 80 minutos

Classificação indicativa: livre

Local: Sala Itaú Cultural

224 lugares

Entrada gratuita

Distribuição de ingressos:

Público preferencial: uma hora antes do evento | com direito a um acompanhante

Público não preferencial: uma hora antes do evento | um ingresso por pessoa

Čao Laru

Dia 24 (domingo), às 19h

Duração: 80 minutos

Classificação indicativa: livre

Local: Sala Itaú Cultural

224 lugares

Entrada gratuita

Distribuição de ingressos:

Público preferencial: uma hora antes do evento | com direito a um acompanhante

Público não preferencial: uma hora antes do evento | um ingresso por pessoa

Interpretação em Libras

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones: 11. 2168-1777

Acesso para pessoas com deficiência física

Ar condicionado

Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108.

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 12

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

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